Caminho macio num tapete de ouro,
Em tardes ventosas da cidade alucinada,
Ignoro os transeuntes distraídos,
Alheios ao espetáculo do momento,
Enquanto me torno dourada por dentro,
Refletindo a beleza do ambiente.
Ouro que cai displicente no solo,
Banhado pelos raios dourados do céu,
Árvores…
Anciãs majestosas que doam beleza,
Dançando com a brisa levemente acalorada,
Que reavivam lembranças infantis,
Do tempo em que falava com fadas,
Sem ao menos saber porque o fazia.
Tempos mágicos que vivem na memória,
Embalando o anil dos sonhos celestiais,
Nesses matizes de vida que me colorem os dias,
Como se existir fosse eterna primavera.
Bela Síol 04/04/2012
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