Pode ir embora da minha vida,
Mas não esqueça de fechar a porta,
E colocar na mala a sua covardia,
Pode ir sem olhar para trás,
Pois estarei sentada no meio da sala,
Computando o espaço deixado por ti,
Sorvendo da taça o vinho amargo e tinto,
Brincando com a fumaça do cigarro,
Calando a vontade de gritar,
A tua fraqueza e o teu fracasso.
Pode ir pra não mais voltar,
Para nós não resta futuro,
Não posso viver um amor inseguro,
E te ver flutuar entre devaneios,
Alimentando os teus receios.
Pode ir sem medo ou culpa,
E tente não sentir saudade,
Pois a mesma aqui não ficou,
Só fragmentos do tempo de sua coragem.
Computando o espaço deixado por ti,
Sorvendo da taça o vinho amargo e tinto,
Brincando com a fumaça do cigarro,
Calando a vontade de gritar,
A tua fraqueza e o teu fracasso.
Pode ir pra não mais voltar,
Para nós não resta futuro,
Não posso viver um amor inseguro,
E te ver flutuar entre devaneios,
Alimentando os teus receios.
Pode ir sem medo ou culpa,
E tente não sentir saudade,
Pois a mesma aqui não ficou,
Só fragmentos do tempo de sua coragem.
Bela Síol 29/09/2012
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